14 de Setembro de 2015 5 mitos sobre pneus
Dicas

5 mitos sobre pneus

por Bruno

1 Ao trocar apenas dois dos quatro pneus, deve-se colocar o par de pneus novos na dianteira.

Mito. Ao trocar apenas dois pneus, os pneus novos devem ser colocados ambos no eixo traseiro. Os pneus usados acumulam certa quantidade de ciclos de trabalho e já têm sua estrutura fatigada, ou seja, estão mais suscetíveis a terem sua integridade ameaçada. Em situações de forte exigência dos pneus, é mais fácil controlar o carro com os pneus desgastados na dianteira, pois o motorista tem um controle maior desse eixo através da direção.

  • Chuva

Em uma situação de pista molhada, os pneus gastos possuem pouca capacidade de escoamento e estão mais propensos à aquaplanagem. Uma saída de dianteira é mais fácil de controlar, bastando diminuir a velocidade e acionar levemente os freios. Já uma saída de traseira é mais difícil, sendo necessário virar o volante rapidamente para o lado da saída da traseira. Um motorista comum em um veículo a 100 km/h dificilmente não perderia o controle do carro.

  • Frenagens

Em frenagens no seco, o peso do carro divide-se em 65% na dianteira e 35% na traseira. O pneus desgastados colocados na dianteira auxiliam na redução do espaço de frenagem pois têm mais contato com o solo devido a já possuírem uma banda de rodagem mais baixa e mais assentada.

2 É possível usar pneus de marcas diferentes no mesmo carro.

Mito. Cada fabricante de pneu utiliza diferentes estruturas e construções. O uso de pneus de fabricantes diferentes no mesmo carro pode causar problemas de tração e aderência, pois eles possuem padrões de ranhura distintos. Com o passar do tempo, a diferença se acentua já que os pneus com padrões e estruturas diferentes se desgastam de forma desigual.

3 Pode-se inverter o sentido de rodagem de um pneu.

Mito: As ranhuras do pneu são feitas com um padrão próprio para um sentido de rodagem. Alterar esse sentido pode interferir na estabilidade do pneu, além de criar um vício de desgaste e encurtar a vida útil do acessório. Outra função importante do pneu, a do escoamento de água em terrenos molhados, é prejudicada com a alteração da orientação das ranhuras, que são feitas para escoar a água através de um sentido determinado.

4 O rodízio dos pneus não é realmente necessário.

Mito. O rodízio dos pneus do carro serve para compensar a diferença de desgaste dos pneus e aumentar a vida útil do conjunto. Nos carros de tração dianteira, caso da grande maioria dos modelos nacionais, os pneus dianteiros sofrem um desgaste maior devido ao conjunto de forças a que estão sujeitos: a força do torque do motor e a força direcional do esterçamento. Cada fabricante têm uma indicação quanto ao modo como o rodízio deve ser feito, sempre na faixa entre 5 e 10 mil quilômetros rodados. Um conjunto de pneus com desgaste equalizado contribui para maior estabilidade do carro.

5 Pneu não tem validade.

Mito. O pneu tem validade de 5 anos. É preciso atentar para esse prazo, sobretudo nos carros que rodam pouco e apresentam baixo desgaste da banda de rodagem. Após 5 anos, o pneu começa a se deteriorar por causa dos agentes climáticos como temperatura, pressão e umidade e sua estrutura não apresenta mais as condições necessárias para oferecer segurança ao condutor.

Par saber qual é a data de validade do seu pneu, basta conferir o final da numeração que antecede a sigla DOT na parte lateral dos pneus. Os quatro últimos números indicam a data de fabricação, sendo dois dígitos para a semana e mais dois para o ano. Uma numeração que indique 1306, por exemplo, indica que o pneu foi fabricado na 13ª semana de 2006. Uma vez identificada a data de fabricação do seu pneu, basta somar 5 anos para obter a data de validade.

Lembrando que, além da data de validade, a legislação brasileira recomenda a troca dos pneus quando apresentarem o sulco, ou friso, possuir, no mínimo, 1,6 cm.