por kyb
Inicialmente precisamos lembrar que os primeiros amortecedores tubulares desenvolvidos na década de 50, utilizavam o fluído hidráulico, o óleo, e na sua concepção utilizavam o gás oxigênio sobre pressão atmosférica. Qual o benefício e a desvantagem disso?
Alexandre Parise, coordenador técnico da KYB do Brasil, lembra que quando entra em funcionamento, a tendência natural é que o óleo se misture ao gás oxigênio, uma vez que eles são quimicamente compatíveis. Isso acarreta a formação de espumas, fazendo com que a velocidade da passagem do óleo pela válvula seja maior, gerando maior conforto na utilização do amortecedor. Porém isso traz um problema para o equipamento, essa formação de espuma causa a cavitação, ou seja, as bolhas de ar que foram formadas vão bater nas “paredes” do amortecedor e gerar corrosão, o que pode comprometer a vida útil desse equipamento.
Esse amortecedor utiliza internamente, no lugar do oxigênio, o gás nitrogênio injetado sob alta pressão. Nessa caso, o gás não é mais compatível com o fluído hidráulico, assim não há mais a formação de espuma. Alexandre afirma que isso garante um maior desempenho, mais estabilidade e maior vida útil para o componente.